terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Oportunidades



Achei perdido no meu PC, texto de outubro de 2011.

Oportunidades

                Ele sentará no banco do ônibus, era uma manhã quente ensolarada de verão. Observava tudo o que se passava dentro do ônibus, de repente algumas paradas após a sua entra uma menina, morena de pela clara, cabelos castanhos, olhos negros...
                Ela para em pé ao seu lado, o ônibus já estava lotado. Ele fica a observando com o canto dos olhos, pensando em puxar assunto, em levantar-se e ceder o lugar para ela. Ela o olha com um ar de felicidade no rosto... Ele retribui o olhar, mas nenhuma palavra deixa escapar, ele estava imóvel, nem as mãos conseguia movimentar.
                E assim ele foi durante o percurso, pensando no que fazer e no que dizer, quando ele percebeu ela já havia descido do ônibus... Nesse momento bateu uma raiva de si mesmo, por ser tão covarde, ele poderia ter perdido a oportunidade de conhecer a mulher de sua vida. Xingamentos venho a sua mente... Meio perturbado jurou para si mesmo que no dia seguinte quando visse a menina iria tomar uma atitude e falar com ela.
                No dia seguinte ele entrou no ônibus e ficou observando atentamente se a moça entraria,o ônibus passou pela parada dela, ela não estava lá... Ele não perdeu a esperança e pensou, amanhã ela virá e falarei com ela! Os dias foram passando, semanas, meses e ele nunca mais viu a moça do ônibus...

Amor de verão



Seuge texto novo, feito a poucos dias.


Amor de verão


Amor de verão
Único como a primeira vez
Que recitei um poema para você
Apaixonado!
Como o primeiro beijo roubado
Tão gostoso
Como um ouro branco

Quando me levanto
Teu nome invade os meus pensamentos
Amor de verão!
Minha menina mulher
Vem ao meu encontro,
Que eu irei ao teu
Vamos aproveitar nosso verão!

Momentos inesquecíveis
Vamos vivenciar
Veremos o sol
Do mar levantar
E na serra do mar
Se deitar...
Amor de verão, minha paixão!

Serás para vida toda
Minha menina mulher
Daquela noite de verão
Onde as estrelas
Brincavam de se esconder
E a lua cheia, solitária
Iluminava nosso caminho

Um dia iremos nos lembrar
Da nossa lua cheia
Do sol surgindo
E também fugindo
Dos nossos beijos apaixonados
Dos nossos momentos
Do nosso verão.

Amor de verão,
Minha eterna paixão
Amor da minha vida!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Olavo Bilac

A um poeta


Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha e teima, e lima , e sofre, e sua!

Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço: e trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua
Rica mas sóbria, como um templo grego

Não se mostre na fábrica o suplicio
Do mestre. E natural, o efeito agrade
Sem lembrar os andaimes do edifício:

Porque a Beleza, gêmea da Verdade
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.

Olavo Bilac