quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Portas fechadas

Portas fechadas


E fecham-se as portas
Tudo escurece
Da rua escuto apenas murmúrios
Sem significados, importância!
Isolamento total...
Percebo vultos ao meu redor
Procuram algo...
Não tenho nada a oferecer!
Mando-os embora!
Volto ao momento de reflexão
Em meio à escuridão
Encontro-me de olhos abertos
Encarando-a fatalmente
Dela não tenho medo...
Aos poucos tudo começa a se encaixar
Como fui tolo...
A lógica está do meu lado
Vejo claramente coisas
Jamais compreendidas...
Um sentimento estranho desperta
Raiva? Talvez...
Levando-me, sigo caminhando
Em meio à escuridão
Já sei o que devo fazer...

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