sábado, 14 de agosto de 2010

Despedida...

Sim o tempo foi curto... Mas minha hora de dizer adeus chegou, as vezes tentamos fazer uma borboleta, mas acabamos fazendo um morcego sanguinário! A partir de hoje abandono meu blog, não irei deletar postagens anteriores, mas novas postagens não irão aparecer, confesso que quando criei o blog não esperava as conseqüências que ele me trouxe...


Pensei que seria algo alegre, bom, que de alguma forma traria algo novo pra minha vida... Mas o mundo, as pessoas, todos e tudo são "estranhos"... Sabe muitos poemas ficaram aqui guardados, não sei se um dia sairão " do armário". Hoje já não sei mais escrever e rimar creio que já superei meus problemas (ou não) meus últimos poemas me soavam artificiais, coisas que pra mim não fazem sentido, não tinham nexo (triste não é?!)...

Com este blog quebrei os cacos que me restavam e agora preciso tentar colar-los, ainda não sei como fazer isso, mas espero descobrir e conseguir... Minha intenção não era expor ninguém, mas se isso aconteceu peço mil desculpas. Espero não ter passado uma impressão "destorcida" fazendo algumas explanações de meus devaneios aqui no blog...

Desejo algum dia distante ou próximo voltar a postar novos poemas de novos sentimentos, experiências, amores... Mas até lá passo a ser um observador e deixo de ser um jogador...(fazer o quê? é a vida!!)



Beijos e abraços, Augusto. 14/08/2010.

Cinqüenta

Texto escrito dia 9/08/2010, como já diz o título este é o poema de número cinqüenta, vou postar ele sem muita revisão, postarei me despedindo... Segue o texto!


Cinqüenta



Cinqüenta poemas
Escritos pensando em você...
Cinqüenta juras de amor
Eu posso fazer
Se você vir me ver...
Cinqüenta palavras
São poucas para lhe descrever...
Com cinqüenta segundos
Se você deixar
Posso lhe levar
Ao paraíso e lhe fazer delirar...
Se for preciso
Lhe dou cinqüenta motivos
Dia após dia para ficar contigo!

domingo, 8 de agosto de 2010

Tolos

Esse aqui é recente. Escrito dia 05 de agosto.






Tolos



Com os braços abertos
De olhos fechados
Mas de coração aberto...
Encontro-me com o rosto molhado
Uma vez escutei
"O que os olhos não vêem o coração não sente"
Tolos são aqueles que acreditam nisso
Como desejo ser um tolo como eles...
Abro os olhos, ponho as mãos no bolso
Olho para trás tudo é tão obscuro e confuso...
Olho em frente não encontro meu foco
Minha visão está embasada...
Fecho os olhos assustado
Não sei o que está por vim
O que me resta é esperar...

sábado, 7 de agosto de 2010

Melodia

Escrevi esse a poucos dias... Acho que final de Julho, dia vinte e poucos...







Melodia


A brasa ainda estava a queimar
Estava coberto pela minha manta
Abro os olhos lentamente...
Levanto-me de vagar,
Sem provocar ruídos
Saio a caminhar pela noite estrelada
Sinto a geada caindo sobre mim
Vago por trilhas...
Observando esse negro céu
Tão imponente, onde a lua vem o iluminar...
Subitamente meus pensamentos
Você vem assombrar...
Vejo teu rosto nesta imensidão estrelada
E o brilho das estrelas
Lembra-me teu belo olhar...
Sopra o vento fazendo os capins dançar...
Sua dança me faz delirar
Como as formosas curvas esculpidas em seu corpo...
Começo a lhe admirar...
Quero lhe domar, e ser domado...
Vamos dançar essa fantástica melodia
Que em minha mente estou a ouvir...
Em meu curto devaneio
Em meus braços você se encontra
Dançando essa melodia
Logo retorno para a realidade...
Encaro os fatos,
Mas sei que um dia essa melodia
Ainda iremos dançar...