segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Uma homenagem...


Os anos vão passando

Mãe, este poema dedico a ti, uma mãe dedicada e inigualável, sempre nos orientando e dando o amor necessário. Esposa compreensível e pacienciosa, sempre presente.
Às vezes é difícil expressar tantos momentos vivenciados, sentimentos, pensamentos, uma vida apenas com palavras em uma folha. Escrevo esse texto há alguns dias, espero que goste.


Aos poucos
Os anos vão passando
Vamos crescendo
Deixamos de ser aquelas criancinhas
Que vocês davam colo
E faziam-nos dormir em seus braços...
Aquelas crianças que lhe proporcionavam
Algumas, várias noites em claro...
Hoje compreendemos
Aquele não imposto
Quando criança
No final era para o nosso próprio bem
Ali estava nos ensinando o “limite”
E aquela mesada
Tão esperada!
Nos fez dar valor as coisas
E quando elas nos custam
(Hoje sou pão-duro)
Os ensinamentos do certo e errado
Hoje constituem nosso caráter
Todo o amor, confiança e apoio
Que nos depositou
Ajudaram a nos tornar quem somos hoje
Foste fundamental
Durante nosso crescimento
Hoje continua sendo.
Espelhamo-nos em você
Tentando ser competente e comprometido
No que fazemos...
Nossa viga de sustentação
Sempre se mostrando forte
Mesmo nos mementos difíceis...
Os conselhos passados
Insistem em funcionar...
Os anos vão passando
Vamos crescendo
Mas tu sempre serás
Pessoa fundamental
Em nossas vidas.

     Augusto de Souza

sábado, 15 de outubro de 2011

O poeta canta a si mesmo

O poeta canta a si mesmo


O poeta canta a si mesmo
porque nele é que os olhos das amadas
têm esse brilho a um tempo inocente e perverso...

O poeta canta a si mesmo
porque num seu único verso
pende - lúcida, amarga -
uma gota fugida a esse mar incessante do tempo...

Porque o seu coração é uma porta batendo
atodos os ventos do universo.

Porque além de si mesmo ele não sabe nada
ou que Deus por nascer está tentando agora ansiosamente
                                    [respirar
neste seu pobre ritmo disperso!

O poeta canta a si mesmo
porque de si mesmo é diverso.

Mario Quintana

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Apenas elogios


Apenas elogios.


Sabe, quando queremos
Falar algo que não podemos?
Quando é necessário conter-se...
Por mais que nos machuque
Aqui, queria poder escrever
Mais do que rimas
Ah, essas palavras rabiscadas
Expressando sentimentos.
São apenas palavras jogadas
Num papel em branco...
Não mudarão as atitudes dos outros...
Não influenciarão os sentimentos
Das outras pessoas...
O máximo que ouvirei
Serão elogios, apenas elogios
E aquele sentimento inexplicável,
Aquele aperto no peito continuará...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Portas fechadas

Portas fechadas


E fecham-se as portas
Tudo escurece
Da rua escuto apenas murmúrios
Sem significados, importância!
Isolamento total...
Percebo vultos ao meu redor
Procuram algo...
Não tenho nada a oferecer!
Mando-os embora!
Volto ao momento de reflexão
Em meio à escuridão
Encontro-me de olhos abertos
Encarando-a fatalmente
Dela não tenho medo...
Aos poucos tudo começa a se encaixar
Como fui tolo...
A lógica está do meu lado
Vejo claramente coisas
Jamais compreendidas...
Um sentimento estranho desperta
Raiva? Talvez...
Levando-me, sigo caminhando
Em meio à escuridão
Já sei o que devo fazer...

O olhar

O olhar


O último olhar do condenado não é nublado
                                  [sentimentalmente por lágrimas
nem iludido por visões quiméricas.
O último olhar do condenado é nítido como uma
                                  [fotografia:
vê o frêmito da última folha no alto daquela árvore,
                                  [além...
Ao olhar do condenado nada escapa, como ao olhar de
                                  [Deus
-um porque é eterno,
o outro porque vai morrer.
O olhar do poeta é como o olhar de um condenado...
como o olhar de Deus...

Mario Quintana

domingo, 2 de outubro de 2011

Flutuar e voar

Outro texto. Nossa esse aqui é muito velho, foi uns dos primeiros, lá de fevereiro de 2010 (para quem não sabe, comecei a escrever lá pelo final de janeiro de 2010, então...). Bom, hoje não escreveria dessa maneira, mudaria várias palavras, frases, colocaria frases novas tiraria algumas ai escritas, seria algo "novo", mas como modificar algo pronto é mais difícl que criar um novo (pelo menos eu acho), deixarei assim.... Sei que ele não é dos melhores (tá na lista dos piores), mas lembro que um amigo, uma vez disse que gostou dele...
Então segue o texto.



Flutuar e voar

Há algum tempo atrás
Pensei em flutuar...
Não foi difícil logo estava a pairar
Como uma leve pena a flutuar...
Então pensei em voar...
E percebi como era difícil me controlar
Quando via estava no chão
Todo machucado a sangrar...
Então começava a me lamentar...
Descobri que para voar
Precisamos formar um par...
Para conseguirmos nos controlar
E assim voar e voar...
Quando nós formarmos um par vou lhe levar
Para o lugar que desejar...

Tão perto

Caramba, olhando minha pasta aqui... como tem textos com a data 28 de agosto, credoo! Segue outro dessa data.



Tão perto

Escuto teus sussurros
Compreendo teus pensamentos
Estou atento aos teus desejos
Teus medos eu enfrento...
Aos poucos percebo
Que estamos tão pertos
Você percebe?
Mas como tudo é incerto
Às vezes perco o controle
Me desespero
Mas me recupero...
E quando nada for certo
Deixarei o desespero
Pois sei que estou tão perto...

Olhando para as estrelas

Ba esse aqui é do dia 28 de agosto.... Bem curtinho, fácil de se decorar... Segue texto.



Olhando para as estrelas

Enquanto olho para as estrelas
Falo com lua,
Recito versos
Que vagam pela minha mente
Eles falam de você...
Enquanto falo com a lua
Vejo o brilho do teu olhar
Nas lindas estrelas...
A lua está a me admirar
Enquanto estou aqui
A lhe desejar...

Longo sonho

Mais um post, esse texto ai, pelo que me lembro (nada) foi escrito por meados do meio do ano...
Segue o texto!


Longo sonho

As flores desabrocham
Murcham e morrem
Folhas nas árvores nascem
Folhas caem
A barba cresce
Cabelos brancos aparecem,
O sol nasce e se põe
A lua surge
E depois desaparece
A chuva cai,
O sol brilha...
Novos amores descobertos
Os velhos, apenas esquecidos
Em um passado não tão distante...
Dias, semanas, meses
Anos vão passando
Vamos amadurecendo?
Talvez...
Novos pensamentos
Ideais, paradigmas são introduzidos
Os antigos, descartados
Ou talvez modificados
Hoje sou diferente de ontem
Amanhã diferente de hoje...
A cada dia que passa algo irá mudar
Aparência, pensamentos
Novas experiências serão vivenciadas
Amores descobertos
Outros abandonados
E ao final de tudo
Em outro ser irei me transformar...
Melhor? Talvez...
Pior? Não sei, espero que não...
E quando tudo acabar
Irei despertar desse belo e longo sonho
Que estou a sonhar...

domingo, 28 de agosto de 2011

Boa noite

Essas últimas semanas estão sendo bem interesantes, digamos... A criatividade parece que finalmente deu o ar da graça e as palavras voltaram a fluir com mais facilidade. Vamos ver por quanto tempo... O texto a seguir foi escrito a poucas horas. Quando possível (tiver saco) eu posto outros escritos nessas últimas 48 horas...


Boa noite


Boa noite minha menina
Deite a cabeça em meu braço
Olhe para mim
Eu estarei aqui
Feche os olhos
Sinta o calor do meu corpo
Sinta minha presença
Sonhe sem medo
Lá eu irei lhe encontrar...
Serei teu anjo
Sonhe como jamais sonhou
Eu irei lhe proteger
Não se preocupe
Eu serei teu porto seguro
Enquanto o mar estiver revoltoso
O teu amanhecer
Após uma noite tempestuosa
O teu príncipe
Que irá enfrentar todos os vilões
Serei tua saudade
Teu desejo
Tua felicidade
Serei teu alimento...
E quando acordar
Estarei aqui a lhe observar...

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Normal?!

Mais um!! Esse mes que passou até que foi produtivo, agora mes de agosto tentarei criar mais alguns, já é dia 15 e nada ainda hehehehehe Sem mais delongas segue o texto!! ;)


Normal?!



O que é ser normal?
Desconheço tal significado.
A anormalidade
Traz a diversidade
Se fossemos normais
Talvez iguais
Onde estaria a graça?
Gosto de pensar
Eu sou um louco apaixonado
Inconseqüente!
Vivendo uma eterna utopia
Cada dia uma nova loucura
Uma nova paixão
Novos pensamentos
Outros sentimentos
Uma realidade paralela
Um sonho real!
Normal?
Anormal?
E no final,
Quem aqui é normal?

Poema

Bá, recuperando o tempo perdido, segue mais um texto, ainda virá mais!! PS. Não me lembrem dos erros de português, sei que eles existem, mas não irei corrigir, escrevo da minha forma, um pouco errada, talvez estranha, mas é assim e pronto... Segue o texto.


Poema



Poema, palavra de cinco letras
Um conjunto de palavras
Que formam frases
Possuem rimas
Encantam pessoas
Fazem chorar, sorrir, refletir...
De onde eles surgem?
Não sei...
Eles simplesmente surgem do nada
Apresentam-se a minha pessoa
E eu apresento-os as outras
Às vezes alegres
Outras tristes
Alguns são péssimos
Outros ruins
Talvez exista algum bom...
Bem, me diga você...
Perguntam-me, como consigo escrever
Respondo, com as mãos, segurando uma caneta...
Já me perguntaram também como os crio
Eu apenas digo:
-Escuto vozes sussurrando em meus ouvidos
Algumas frases, às vezes rimadas...
Às vezes pergunto-me, como fiz isso...

A chuva e o vento

Tchê, fazia tempo que nada postava... Meio sem tempo, segue um texto recente, logo postarei mais, tenho mais alguns aqui! PS. Não reparem nos erros de português, não corrigi... =D

A chuva e o vento



Ventos fortes
Sopram pelas ruas
Teus cabelos dançam no ar
Sua dança me hipnotiza
Cabelos castanhos...
Gotas começam a cair do céu
Molham meu corpo
Encharcam minhas roupas...
Elas caem em teu rosto
Escorrem por ele
Contornando suas curvas
Destacam tua beleza
Cena admirável...
As gostas descem por seu pescoço
Acariciando tua linda pele clara...
Fixo meu olhar em teus olhos
Eles se destacam em teu rosto
Olhos que me encantam...
Roupas encharcadas
Aproximo, pego tuas mãos
Elas são macias, lisas como seda
Entrelaçamos os dedos
Aos poucos vou lhe abraçando
Em meio aquela forte chuva gelada
Sinto o calor do teu corpo
Ele me aquece, me acalma
Vou encostando meus lábios junto aos teus
Beijo lento, molhado, adocicado
Beijo apaixonado...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

D'onde eles vêm...

É, mais um texto... Escrito hoje a pouco tempo, talvez uma, duas horas atrás... Segue o texto...



D’onde eles vêm...



Escuto sussurros em meio à noite
Palavras surgem em meio à escuridão...
Formam uma, duas frases
Mas logo ficam armazenadas numa memória volátil...
N’outro dia já não são mais acessíveis.
E assim várias palavras
São ditas aos ventos!
Muitas são esquecidas,
Perdidas no espaço...
Mas entre tantas frases perdidas,
Algumas ficam registradas em um papel
Rabiscado com caneta preta...
Ali sentimentos são descritos
Pensamentos revelados
Talvez até alguns desabafos...
Então me pergunto:
D’onde eles vêm?
Eles surgem da minha mente
Um tanto confusa, embaralhada...
Cheia de idéias, algumas sem fundamentos...

terça-feira, 10 de maio de 2011

E no final?

Bah! Lembrei d'outro texto aqui... Também não sei pq já não está postado aqui...
Também colocarei ele, agora aqui...  ;)  Sobre a morte... Será que ela é tão ruim como pensamos??
(caramba o que eu fazendo aqui?? prova amanhã! eu eu postando textinhos... ¬¬')

E no final?



Grandes aventuras ele vivenciou
Muitos vilões enfrentou
Várias donzelas resgatou
Por muitas se apaixonou
Algumas vezes se machucou...
Descobriu o amor
E junto a dor...
Cavalgava com seu belo alazão
Desbravando terras desconhecidas
Anos foram passando
Seu alazão um dia não levantou...
Nosso príncipe agora andava sozinho
Com passos leves, andava calmamente
A pressa ficou pra trás
Junto com a juventude
Cabelos e barba grisalhos
Mão envelhecidas
Pele enrugada
Cicatrizes pelo corpo
Lembranças de suas batalhas...
Mas os olhos verdes
Ainda eram o do jovem príncipe...
Ele chegara em seu último confronto
Em frente a uma torre estava
Bela torre, alta, muito alta...
Começou a escalar, foi uma subida sofrida
No final ao entrar pela janela
Encontrou uma bela moça
Sentada em uma poltrona...
Por um momento ela a observou atentamente
E nela ele viu um pouco de cada paixão
De cada amor
Que um dia vivenciou...
Fascinado perguntou o nome a ela
Ela olhou em seus olhos e respondeu
- Sou a morte e vim lhe buscar
Lentamente ambos foram se aproximando
No final o velho príncipe a abraçou e em seguida a beijou...

Voltou a bater

Ahhh esse aqui eu sei a data! 24/04! Segue o texto!


Voltou a bater



Tentando algumas palavras escrever
Tentando me compreender...
Mas não sei nem o que dizer
Sinto coisas que jamais havia provado
Não sinto sede
Não tenho fome
Não sei mais o que é dor
Meu mundo acinzentado
Desapareceu!
Agora enxergo as cores da vida!
Escuto os pássaros cantando
Sinto o perfume das flores
Percebo o quanto o sol brilha
Entendi que as estrelas não estão solitárias
E que a lua cheia é bela de se admirar...
Estou a sorrir
As lágrimas desapareceram...
A palavra amor, já não me lembra a dor
Meu coração voltou a bater...

Folha em branco

Putz já estamos em maio... E eu aqui esperando chegar "abril" pra postar outro texto... Estou bem perdido com as datas, então postarei dois textos... Um deles é lá do início de abril ou final de março? Poxa nem sei mais... Segue o texto! "Pelomordedeus" não olhem para os erros de português... ;)

Folha em branco



Deitado em sua cama
Seu quarto uma penumbra
Apenas iluminado pela fraca luz
De um velho abajur...
Com um caderno em uma mão
Na outra uma caneta preta
Folhas em branco...
Sua capacidade de escrever
Acabou de desaparecer
Sua criatividade está há falecer...
Muitos pensamentos
Grandes sentimentos
O cercam, mas a folha está em branco...
Neste momento ele só consegue pensar
Naquela bela jovem
Jovem decidida, de grandes qualidades
De grande inteligência
Esperta como jamais havia visto
E tão bela, dona de um sorriso cativante...
Mas ela em um passado próximo
Acabara de rejeitá-lo
Ele ainda encantado
Não sabe o que deve fazer
E linhas não consegue escrever
Triste folha em branco...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Batalhas

Pois bem, eu aqui na faculdade, fazendo de tudo menos estudando... Segue mais um texto escrito dia desses, dias complicados... O texto não significa nada são apenas palavras rabiscadas, sem sentido, sem pensamentos, sem sentimentos, apenas palavras... Não digo que ficou bom, mas também não digo que ficou ruim... É você que deve julgar...

Batalhas



Batalhas encaradas
Vitórias? Não sei...
Cicatrizes tomam meu corpo
Sorrisos desaparecem com o tempo
O brilho do olhar
Se torna ofuscado
Lágrimas jamais derramadas
Começam a molhar o rosto
Nos tornamos seres rudes
Seres amargurados
Toda alegria um dia sentida
Desaparece com se nunca havia existido
Perdemos o amor por tudo...
Apenas seguimos
Ganhamos cicatrizes que nem o tempo
Consegue nos curar...
Nos tornamos agressivos
Nossos aliados sofrem com nossa agressividade
Eles não merecem, só tentam nos ajudar
Nossas esperanças foram destruídas
Junto com nossos belos sonhos
No final nos tornamos
Seres maltrapilhos sem compaixão
De peito amargurado, solitário!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O retorno

Segue texto escrito essa semana, sei lá que dia... Revisado pela Ariadne, essa guria entende de portuga ein... ;)


O retorno



Depois de muito pensar
De muito analisar
O jovem escritor
Um ser um tanto tímido
Resolveu trazer seu personagem
Do mundo das sombras
De volta à vida...
Mesmo sabendo que essa decisão
Poderia trazer grandes conseqüências
Tanto boas como ruins...

O belo príncipe após ser apunhalado
E ver sua donzela fugir com o ogro
Acabou desmaiando...
Uma senhora que de longe tudo observava
Levou o príncipe para sua humilde residência
Lá ela cuidou dele, limpou sua ferida
O alimentou, o medicou
Deu amor, carinho, atenção e compaixão!
Com o passar do tempo
Ele foi se recuperando
Sua força retornando
Até que certo dia
Ele se despede da boa velinha
E volta à sua jornada
Começa a procurar uma nova donzela
Uma grande paixão!
E em seu cavalo cavalgando
Se depara com uma bela jovem...
O príncipe pensa será ela minha donzela?

O escritor pensa e pensa
E não consegue responder a pergunta
Pois seus sentimentos
Estavam desorientados
A moça era tão bela
Que o pobre escritor
Não conseguia descrevê-la apenas com palavras...
Pela primeira vez o jovem se calou
Sem saber o que pensar e o que sentir
O texto ele não conseguiu concluir
Ainda esperançoso, espera um dia
Poder descrever um final feliz
Para seu personagem...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Algumas linhas

Também escrito hoje no início da noite... Sem comentários sobre o texto...



Algumas linhas



Com algumas linhas
Posso brincar
Escrever, rimar
Em algumas linhas
Consigo me expressar
Posso lhe fazer chorar
Com algumas linhas
Você eu farei sorrir
Algumas linhas
Poucas palavras
Um punhado de rimas
Ao mesmo tempo tão simples
E tão complexas...
Em algumas linhas
Consigo escrever palavras
Que jamais irei falar
Em algumas linhas
Posso delirar
Viver uma grande utopia
Mas não a posso realizar...
Com algumas linhas
Me torno o vilão
Mas também o mocinho
Consigo salvar princesas
E derrotar grandes dragões!
Em algumas linhas
Tantas coisas posso fazer
Posso simplesmente lhe amar
Mas não posso modificar
Nem modelar seu coração para me amar...

Apenas hoje

Bom, escrevi hoje no iníco da noite... Nada mais a dizer...








Apenas hoje



Hoje apenas direi
Que é de você que preciso
Não me diga nada
Apenas me abrace
Irei fechar meus olhos
E sentir o calor do teu corpo
Tua pele macia tocando meu rosto
Quero olhar nos teus olhos
Admirar o brilho deles
Teu sorriso me faz querer te beijar
Lhe seguro pelas mãos
Aproximo meu rosto do seu
Escuto tua respiração...
Logo meus lábios
Tocam os seus
Lábios macios
Lábios delicados
Beijo apaixonado
Então me de a mão
Vamos viver esse momento
Não fique com medo...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Príncipe Encantado

Pois bem, escrevi ontem, não sei a hora que foi escrito... Após alguns erros arrumados ( deve ter mais algum por ai...). Apenas escrevi, andava pensando nesse assunto a um certo tempo, e fiz um texto sobre ele... Então fica a pergunta, por que elas procuram os errados, choram, sofrem e tudo mais, quando o "príncipe" está ali?
Sobre a imagem, ela parece se um pouco infantil, bobinha, mas foi a que achei, já que não achei um cavalo branco pra montar e bater a foto...
Segue o texto!





Príncipe encantado




Olhos claros
Olhos verdes
Pele clara
Cabelo loiro escuro
Vestido de branco
Usava capa azul
E uma linda espada
Forjada em prata...
Se aventurava pelo mundo
Montado em seu belo cavalo branco
Donzelas indefesas
Ele salvava
Princesas resgatava
Grandes vilões ele derrotava...
Certo dia em meio as suas aventuras
Por uma donzela se apaixonou
A colocou no cavalo
Saíram em disparada
Para longe do terrível ogro
E para longe daquele lugar...
O príncipe estava disposto
A dar todo seu amor
Para a bela donzela
De olhos castanhos
Cabelos longos
Lábios carnudos
Enquanto cavalgava para longe
Foi apunhalado pelas costas
Sua força começou a desaparecer
Sua vista a escurecer
Do cavalo caiu
E a última coisa que viu
Foi sua amada donzela
Correr em direção aos braços do terrível ogro...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Desabafo

Escrevi agora, o texto diz tudo... Sem comentários.



Desabafo



Queria poder descansar
Parar de pensar
Esquecer tudo, deixar acontecer
Pagar pra ver...
Mas não consigo...
Estou cansado de frustrações
De momentos solitários
Não consigo lembrar dos bons momentos
Não sei mais sorrir...
Não acredito mais no amor
Para mim ele não existe, nunca existiu...
Cansei de acreditar em algo abstrato.
Não quero mais imaginar momentos
Que não existem e nunca existirão...
Não quero mais escrever
Mas algo me obriga a escrever...
Hoje respirar é apenas uma necessidade
Quero fechar os olhos e não acordar
Esquecer tudo o que não aconteceu...
Não consigo finalizar esse texto
São tantos pensamento
Tantos sentimentos
Correndo em minha cabeça
Fico confuso, chateado, magoado...
Tantas perguntas, muitas incertezas...
Encontro-me perdido, sem chão outra vez
Quero correr pros braços da mamãe
E chorar como uma criança de sete anos
Mas não posso já estou muito velho pra isso
Seguirei meu rumo, pelo menos tentarei...
Colocarei meus pensamentos, sentimentos,
Frustrações e tudo mais que me atormenta
Dentro de um baú o trancarei com um cadeado
Jogarei nas profundezas do mar...
Nem uma lagrima irei derrubar.
Apenas tentarei levantar....

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Lua cheia

Mas tchê, após uma noite de lua iluminando uns campos, enquanto voltava da praia a noite, pensei preciso escrever algo que me lembre disso... Dai como sempre juntei o "útil com o agradável", ou quase sempre... Coloquei no texto algo sobre aquela imagem e claro como poderia não colocar algo descrevendo um momento com a guria desejada, seja ela quem for... (procurando uma, aceito curriculos!)
Sem mais delongas, segue o texto! (PS: faz umas duas semanas que eu o escrevi.)



Lua cheia




Hoje, bela noite
Noite de lua cheia
Deitado no pasto
Molhado pelo orvalho
Braços atrás da cabeça
Fico admirando aquela
Bela lua cheia!
Essa noite o céu negro
É só teu!
As estrelas se esconderam
Apenas tem brilho
Ilumina esse enorme campo
Por certo momento
Lembro da infância
E do desejo de ser astronauta
E ir desbravar a bela lua...
Volto para o momento
Olho para o lado
Vejo o reflexo da lua
Nos olhos castanhos
Da menina desejada
Por um momento trocamos olhares
Ela sorri, eu retribuo o sorriso
Acaricio o seu belo rosto
Sua pele é tão macia
Sua formosa boca eu beijo
Seus lábios macios e úmidos
Encontram-se com os meus...
Bela noite de lua cheia
Traz-me tantas alegrias
Ponho-me a admirá-la
Com a mulher amada
Deitada em meus braços...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"To be or not to be"

Lindo texto, vale a pena ler...


Um fragmento de: Hamlet - Shakespeare





“To be or not to be, that is the question;


Whether ’tis nobler in the mind to suffer

The slings and arrows of outrageous fortune,

Or to take arms against a sea of troubles,

And by opposing, end them. To die, to sleep;

No more; and by a sleep to say we end

The heart-ache and the thousand natural shocks

That flesh is heir to — ’tis a consummation

Devoutly to be wish’d. To die, to sleep;

To sleep, perchance to dream. Ay, there’s the rub,

For in that sleep of death what dreams may come,

When we have shuffled off this mortal coil,

Must give us pause. There’s the respect

That makes calamity of so long life,

For who would bear the whips and scorns of time,

Th’oppressor’s wrong, the proud man’s contumely,

The pangs of despised love, the law’s delay,

The insolence of office, and the spurns

That patient merit of th’unworthy takes,

When he himself might his quietus make

With a bare bodkin? who would fardels bear,

To grunt and sweat under a weary life,

But that the dread of something after death,

The undiscovered country from whose bourn

No traveller returns, puzzles the will,

And makes us rather bear those ills we have

Than fly to others that we know not of?

Thus conscience does make cowards of us all,

And thus the native hue of resolution

Is sicklied o’er with the pale cast of thought,

And enterprises of great pitch and moment

With this regard their currents turn awry,

And lose the name of action.”

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Abandonado

Bá, terminei esse a poucos minutos. O assunto não foi eu que delimitei, foi ideia da Audrei ;) Apenas escrevi! ^^


Abandonado




Sem rumo
Sem perspectivas
Sem alguém para amar
Abandonado se encontra
Os dias vão passando
Os amigos vem e vão
Durante alguns instantes
Bate uma certa ilusão
De que existe alguém
Mas logo percebe
Que não existe ninguém...
Ele continua vivendo
Um dia de cada vez
Sem pensar no amanhã
Apenas no momento
Mas ainda tem esperanças
De encontrar alguém...
Alguém para ele amar
Alguém para amá-lo
Alguém para compartilhar
Tanto os bons momentos
Como os ruins...
Alguém com quem ele
Sempre possa contar
Alguém para no final do dia
Dizer "eu te amo".
E quando acordar
Um beijo roubar!